Cara, que sofrimento tem sido essa última semana. Como eu disse em outro post, eu evito ao máximo em dizer que o trabalho de alguém é ruim, mas as vezes a galera dificulta viu...
Com referências claras e assumidas a uma campanha de RPG, este livro fala de um mundo fantástico divididos por religiões que seguem preceitos diferentes, uma delas ganha maior número de seguidores e passa a se tornar a mais poderosa do reino, sendo o próprio rei seguidor da mesma. Seus seguidores são extremistas quando o assunto é qualquer outra religião (familiar, não?) e após ataques estranhos acontecerem seus generais precisam descobrir se isso é algo dos outros, ou simplesmente um infortúnio da natureza.
Durante muito tempo essa história me pareceu captar o estilo da escrita de Tolkien (só que pessimamente), misturando com uma filosofia religiosa absurdamente forçada em existência mas que não transparece pelos personagens. O Autor joga na sua cara o tempo todo essas diferenças, numa forma de te mostrar as diversas faces religiosas, no entanto, os personagens são sem vida e não apresentam as crenças que o autor (via 3ª pessoa) tenta te empurrar que eles tenham.
O que me decepcionou bastante é que eu fui buscar avaliações desse livro e encontrei diversas avaliações positivas, o que me motivou a dar uma chance a ele, porém, depois ao olhar com mais calma, fui percebendo que muitos dos elogios pareciam ser de “parcerias” feitas pelo autor....
Pois é... Frustating huh?
O que me decepcionou bastante é que eu fui buscar avaliações desse livro e encontrei diversas avaliações positivas, o que me motivou a dar uma chance a ele, porém, depois ao olhar com mais calma, fui percebendo que muitos dos elogios pareciam ser de “parcerias” feitas pelo autor....
Pois é... Frustating huh?
Da metade pro fim eu já pulava parágrafos loucamente, buscando que o livro logo terminasse, tamanho tédio a leitura me causava. De fato eu só li pra não perder o que paguei.
Pontos positivos:
-É uma produção de fantasia nacional (gosto de pensar que teremos coisas boas nesse sentido).
- Realmente te dá uma sensação de uma campanha de rpg (mal escrita, mas a sensação está lá).
-É uma produção de fantasia nacional (gosto de pensar que teremos coisas boas nesse sentido).
- Realmente te dá uma sensação de uma campanha de rpg (mal escrita, mas a sensação está lá).
A sensação que chego ao finalizar este livro é: Sabe quando você está no meio de uma sessão de RPG mas os players começam a “ter que ir embora”? É exatamente isso. Apesar de ser apenas o volume 1 (n sei quantos serão ao todo), mas a história enrolou demais e acabou sem final, mesmo para um primeiro volume. Se tirar todos os parágrafos desnecessários e enrolações sem sentido o livro cairia pra metade, revelando assim que ainda não estava pronto para publicar.
Triste...
Triste...
Bom, coisas pra falar mal não faltam, mas vou tentar parar aqui. Como sempre, sugiro a leitura a outros colegas para que possamos debater, talvez com outro ponto de vista, minha opinião se abrande um pouco. Torço muito pra que esse tipo de literatura nacional cresça e evolua, mas ainda não foi desta vez.
A Lenda de Materyalis - Saymon Cesar
Nota 3/10
Nota 3/10
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