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Um pouco da minha maluquice, com um pouco disso aĆ­ mesmo.

domingo, 2 de julho de 2017


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Medieval cru.
Magia? Que Ć© isso?
Uma fƩ opressora e totalitƔria.
Tramas polĆ­ticas inteligentes e bem articuladas.
Personagens difĆ­ceis de descrever. 
Protagonista real e bem trabalhado, nada de mocinhos, prĆ­ncipes ou frescuras.
Batalhas sensacionais, Ɣgeis e bem descritas.
Reviravoltas excelentes diversas vezes durante o livro.
Se nenhum destes pontos acima te convenceu a ler, o problema Ć© vc.

A característica mais marcante desse livro foi a sensação de que toda hora o livro ia acabar. Eram tramas tão bem marcadas e importantes que dava muito a sensação de que aquele era o grande plot... Mas era só olhar e perceber que ainda faltavam 400, 300, 200 pÔginas pro fim.
Que leitura foda. Com certeza entrou pro meu top5 do ano.. E esse é só o primeiro da trilogia...
Nota 9,5/10
Canção do Sangue - Anthony Ryan
#bookreview #bloodsong

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Confesso que eu acho que esperava mais desse livro. Não posso dizer que ele é ruim, muito, mas bem longe disso mesmo, ele só é difícil de classificar. As tramaspolíticas são sensacionais, na verdade o livro é basicamente só isso, talvez esse seja seu maior defeito. As sacadas políticas são deliciosas, mas deixam aquele gostinho de que falta alguma coisa.
Com certeza vou querer ler o resto da trilogia, espero que cresƧa ainda mais em qualidade. Uma coisa Ʃ certa, potencial pra isso tem.
Um ponto mais que positivo, vai para a personagem principal, que vive sendo menosprezada por ser mulher e jovem, mas que personagem sensacional. Ela nĆ£o se deixa abalar e aproveita de toda sua inteligĆŖncia e calculismo pra revirar o jogo a seu favor. Ela nĆ£o tem o poder do “protagonismo” e sim uma inteligĆŖncia admirĆ”vel por vĆ”rios outros personagens.
Outra coisa que me agradou demais foi o fato de termos uma personagem feminina excelente e que foi desde sempre a ideia original, não foi uma mulher por ser uma imposição da sociedade, vide a época do livro, mas sim por um desejo dos autores desde sempre. Isso dÔ ainda mais poder a Mara e tempero a toda sua história.
JÔ algo que me incomodou, é que normalmente quando leio histórias de fantasia que tem um mapa, gosto de ir lendo e conferindo o mesmo, tentando absorver ainda mais do mundo que me é apresentado, mas aqui o mapa só serviu pra enfeitar a parte interna do livro. Talvez tenha sido só comigo, mas apesar de ser um belo mapa (temos ele colorido e p&b dentro do livro) achei que ele mal serviu pra alguma coisa.
- Pontos Fortes
Tensão constante
Muita Intriga
- Ponto Fraco
Mapa só de enfeite
A Filha do ImpƩrio - Raymond E. Feist & Janny Wurts
Nota: 8,5/10
#bookreview

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Foi uma feliz surpresa esse livro... Bem aquelas coisas de leitura pra um domingo chato, sabe como Ć©?
Ɖ um livro rĆ”pido e curto, porĆ©m interessante. A forma como a história Ć© contada ta sempre te instiga do a ir ao próximo capĆ­tulo entender um pouco mais sobre o que acontece com aquele sujeito no cativeiro.
O final é de fato um pouco clichê, mas ao chegar nas últimas pÔginas são tantos clichês possíveis que pelo menos eu não descobri qual deles era até o final.
Vale a pena a ler. Me divertiu. Passou o tempo e como dizem por aĆ­, nem tudo precisa ser uma obra prima, nĆ£o sendo ruim e sendo bom jĆ” ta bom kkkkk.
Algo que me incomodou bastante foi o uso exceeeeeeeessivo de referências. Sério elas estão em todo o lugar e as vezes mais referências do que história. Parece um livro feito pra adolescentes que amam essas coisas porém com uma pegada um pouco mais adulta que talvez não agradaria a adolescentes.


Nota 8/10

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O Condenado – Bernard Cornwell
Bem... eu terminei essa criança jÔ a alguns dias mas tentei dar um tempo pra ele pra ver se minha avaliação melhora um pouco.
Esse Ʃ aquele tipo de livro difƭcil de avaliar, pois Ʃ de um autor excelente, e diferente de outros livros ruins, eu consegui ler atƩ o final sem sofrer.
Mas... Isso não faz dele uma obra prima... o melhor atributo que encontro pra esse livro é que ele é... Ok!
Sim, exatamente isso, ele Ć© ok. ”Cara mas Ć© Cornwell, tu ta fumado?” Pior que nĆ£o.
Talvez por esse livro não ser no estilo que o autor estÔ acostumado, mas ainda assim... Ele não me desperta ódio, nem paixão, ele é só mais um livro que eu li.
Ponto forte, o mistƩrio fica atƩ o final, duvido vc descobrir no meio do livro.
Pontos fracos: heheheh
Bernard Cornwell – O condenado
Nota 7.5/10
#bookreview #cornwell #gallowsthief

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Cara, que sofrimento tem sido essa última semana. Como eu disse em outro post, eu evito ao mÔximo em dizer que o trabalho de alguém é ruim, mas as vezes a galera dificulta viu...
Com referĆŖncias claras e assumidas a uma campanha de RPG, este livro fala de um mundo fantĆ”stico divididos por religiƵes que seguem preceitos diferentes, uma delas ganha maior nĆŗmero de seguidores e passa a se tornar a mais poderosa do reino, sendo o próprio rei seguidor da mesma. Seus seguidores sĆ£o extremistas quando o assunto Ć© qualquer outra religiĆ£o (familiar, nĆ£o?) e após ataques estranhos acontecerem seus generais precisam descobrir se isso Ć© algo dos outros, ou simplesmente um infortĆŗnio da natureza.
Durante muito tempo essa história me pareceu captar o estilo da escrita de Tolkien (só que pessimamente), misturando com uma filosofia religiosa absurdamente forçada em existência mas que não transparece pelos personagens. O Autor joga na sua cara o tempo todo essas diferenças, numa forma de te mostrar as diversas faces religiosas, no entanto, os personagens são sem vida e não apresentam as crenças que o autor (via 3ª pessoa) tenta te empurrar que eles tenham.
O que me decepcionou bastante Ć© que eu fui buscar avaliaƧƵes desse livro e encontrei diversas avaliaƧƵes positivas, o que me motivou a dar uma chance a ele, porĆ©m, depois ao olhar com mais calma, fui percebendo que muitos dos elogios pareciam ser de “parcerias” feitas pelo autor....
Pois Ć©... Frustating huh?
Da metade pro fim eu jÔ pulava parÔgrafos loucamente, buscando que o livro logo terminasse, tamanho tédio a leitura me causava. De fato eu só li pra não perder o que paguei.
Pontos positivos:
-Ɖ uma produção de fantasia nacional (gosto de pensar que teremos coisas boas nesse sentido).
- Realmente te dÔ uma sensação de uma campanha de rpg (mal escrita, mas a sensação estÔ lÔ).
A sensação que chego ao finalizar este livro Ć©: Sabe quando vocĆŖ estĆ” no meio de uma sessĆ£o de RPG mas os players comeƧam a “ter que ir embora”? Ɖ exatamente isso. Apesar de ser apenas o volume 1 (n sei quantos serĆ£o ao todo), mas a história enrolou demais e acabou sem final, mesmo para um primeiro volume. Se tirar todos os parĆ”grafos desnecessĆ”rios e enrolaƧƵes sem sentido o livro cairia pra metade, revelando assim que ainda nĆ£o estava pronto para publicar.
Triste...
Bom, coisas pra falar mal não faltam, mas vou tentar parar aqui. Como sempre, sugiro a leitura a outros colegas para que possamos debater, talvez com outro ponto de vista, minha opinião se abrande um pouco. Torço muito pra que esse tipo de literatura nacional cresça e evolua, mas ainda não foi desta vez.
A Lenda de Materyalis - Saymon Cesar
Nota 3/10