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Um pouco da minha maluquice, com um pouco disso aĆ­ mesmo.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017




Esse foi um livro que desde quando comecei a procurar sobre ele me incomodou, pois eu não conseguia descobrir sobre o que ele era. Seria Suspense? Romance? Thriller? Histórico? Eu procurava uma definição direta e não encontrava...

Agora que terminei de ler, eu entendo o porquĆŖ...

A capa do livro jÔ te entrega verdade quando diz que a escrita do Zafón é um show à parte. Ele realmente sabe o que faz.
Sendo bem injusto, classificando apenas em uma categoria só, trata-se de um suspense que vai crescendo e te puxando junto com ele de forma onde você se pega querendo saber o que vai acontecer. Porém, é todas as características também. Zafón te leva pra conhecer uma Barcelona dos anos 40 que você realmente se sente lÔ.

Os personagens são fodas! Todos eles te causam exatamente o que foi planejado, você torce pela galera do bem, fica com pé atrÔs com alguns, odeia os caras fdp e ama o Fermín, pq sinceramente, se você não gostar do senhor Fermín Romero de Torres boa pessoa você não é. VÔ pra terapia!

Mais do que acompanhar o Protagonista Daniel Sempere, Ʃ sensacional acompanhar JuliƔn Carax e toda sua vida. E o que foi o manuscrito da Nuria? Meu cƩrebro deu uma derretida naquelas pƔginas finais.

Confesso também ter tido uma leve ardência ocular ao ler o último trecho do livro, na última pagina.

Nas palavras do próprio Zafón em sua coluna:
“Yo no sĆ© usted, amigo mĆ­o, pero yo estoy muy contento. Ha valido la pena.”

A Sombra do Vento – Carlos Ruiz Zafón

Nota: 10/10
#bookreview #Zafon #asombradovento




Acho que sem dúvida a parte mais marcante desse livro pra mim é a escrita do Cornwell, e digo isso de forma bem leve e descontraída mesmo. Que ele escreve cenas de batalhas excelentes não é segredo pra ninguém, mas transformar uma história que a princípio não tinha nada de excitante em algo maior, que te convida as próximas pÔginas, é de fato um trabalho diferenciado.

O livro trata sobre a famosa batalha de Azincourt, onde um minúsculo exército inglês vence o exército francês graças as técnicas de seus arqueiros, mas não só isso, a tal batalha só é retratada no final do livro e tem de fato seu Ôpice.

Cornwell nos apresenta seu protagonista o arqueiro Nicholas Hook e vai nos conduzindo por uma Inglaterra medieval, nos ensinando as proezas de manusear um arco longo e como Ʃ sofrido para aprender a usƔ-lo bem. Para quem gosta das cenas de batalha de Cornwell o livro Ʃ cheio delas, pois mostram vƔrias em que Nick estƔ envolvido atƩ chegar a Azincourt.

Acompanhar Nick e sua vida no exército, é de certa forma inquietante, pois temos a sensação de como as coisas funcionavam naquela época. Vemos Padres estupradores e corruptos, nobres sujos e podres e soldados tão perdidos que morrem antes mesmo de entender o que aconteceu.

Os capítulos que envolvem o cerco a Harfleur são sensacionais, neles tem tudo que Cornwell domina, e ainda conseguimos ver a teimosia de um Rei fanÔtico que acreditava ter Deus de seu lado, lutando contra outro Rei fanÔtico que acreditava na mesma coisa, incrível não?

Após o cerco o exército tenta retornar a Inglaterra e se depara com a famosa batalha de Azincourt. E QUE batalha! São os capítulos finais do livro, mas são sensacionais. Nobres covardes, se rendendo sem o menor pudor, pois sabiam que nada de mal lhes aconteceriam, usando de seus vassalos a torto e a direito, como se suas vidas nada valessem.

Ɖ um livraƧo... Romances históricos nem sempre conseguem sustentar uma narrativa atrativa pra quem nĆ£o Ć© fĆ£ do gĆŖnero, mas Cornwell consegue, com maestria, apresentar fatos históricos (que ele aponta e enumera no apĆŖndice, indicando tudo que ajustou e como foi realmente) e ainda criar um arco que seja atrativo e convidativo atĆ© sua Ćŗltima pĆ”gina.

Azincourt – Bernard Cornwell
Nota: 9/10


sexta-feira, 1 de setembro de 2017




Segue abaixo a cronologia e posses.


Aventuras de Sharpe - Cornwell Volume Tenho
O Tigre de Sharpe 1 x x
O Triunfo de Sharpe 2 x x
A Fortaleza de Sharpe 3 x x
Sharpe em Trafalgar 4 x x
A Presa de Sharpe 5 x x
Os Fuzileiros de Sharpe 6 x x
A Devastação de Sharpe 7 x x
A Ɓguia de Sharpe 8 x x
O Ouro de Sharpe 9 x x
A Fuga de Sharpe 10 x x
A FĆŗria de Sharpe 11 x x
 A Batalha de Sharpe 12 x x
A Companhia de Sharpe 13 x x

sexta-feira, 4 de agosto de 2017


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Sensacionalmente Visceral ou Visceralmente Sensacional?
DifĆ­cil dizer... Mas algo Ć© certo, esse livro Ć© de uma qualidade indiscutĆ­vel. E o final? QUE FINAL!!!
O autor consegue mesclar de forma excelente uma trama policial com suspense, sobrenatural e doses de terror. Tudo na medida. Tudo na quantidade exata pra te deixar querendo ir para o próximo capitulo e para o próximo e para o próximo...
Sua estrutura de capĆ­tulos curtos e diretos Ć© uma qualidade a parte. Acompanhar o Detetive Harry Angel nĆ£o se torna cansativo a nenhum momento, mas sim uma experiencia completamente instigante e convidativa. 
Pra melhorar o romance ainda tem aquele clima meio Noir, onde a sensação é de que realmente vc estÔ dentro de Nova Yorque andando pelas suas ruas imensas ou pegando o metrÓ.

Meu ritmo de leitura é lento, mas não aguentei e li ele em uns 3 dias e meio mais ou menos.
Um livro que comeƧa com: “Era sexta feira 13, e a tempestade de neve de ontem permanecia nas ruas como um resto de maldição. ” NĆ£o tem como dar errado!
Vale elogiar a belíssima diagramação e arte ao longo do livro. A Darkside fez um excelente trabalho nessa criança.
A fonte do romance pode até ser clichê (principalmente pra quem curte livro policial), mas saber usar como Hjortsberg usou não é para qualquer um.
Coração Satânico - William Hjortsberg
Nota: 9,5/10
#bookreview

domingo, 2 de julho de 2017


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Medieval cru.
Magia? Que Ć© isso?
Uma fƩ opressora e totalitƔria.
Tramas polĆ­ticas inteligentes e bem articuladas.
Personagens difĆ­ceis de descrever. 
Protagonista real e bem trabalhado, nada de mocinhos, prĆ­ncipes ou frescuras.
Batalhas sensacionais, Ɣgeis e bem descritas.
Reviravoltas excelentes diversas vezes durante o livro.
Se nenhum destes pontos acima te convenceu a ler, o problema Ć© vc.

A característica mais marcante desse livro foi a sensação de que toda hora o livro ia acabar. Eram tramas tão bem marcadas e importantes que dava muito a sensação de que aquele era o grande plot... Mas era só olhar e perceber que ainda faltavam 400, 300, 200 pÔginas pro fim.
Que leitura foda. Com certeza entrou pro meu top5 do ano.. E esse é só o primeiro da trilogia...
Nota 9,5/10
Canção do Sangue - Anthony Ryan
#bookreview #bloodsong

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Confesso que eu acho que esperava mais desse livro. Não posso dizer que ele é ruim, muito, mas bem longe disso mesmo, ele só é difícil de classificar. As tramaspolíticas são sensacionais, na verdade o livro é basicamente só isso, talvez esse seja seu maior defeito. As sacadas políticas são deliciosas, mas deixam aquele gostinho de que falta alguma coisa.
Com certeza vou querer ler o resto da trilogia, espero que cresƧa ainda mais em qualidade. Uma coisa Ʃ certa, potencial pra isso tem.
Um ponto mais que positivo, vai para a personagem principal, que vive sendo menosprezada por ser mulher e jovem, mas que personagem sensacional. Ela nĆ£o se deixa abalar e aproveita de toda sua inteligĆŖncia e calculismo pra revirar o jogo a seu favor. Ela nĆ£o tem o poder do “protagonismo” e sim uma inteligĆŖncia admirĆ”vel por vĆ”rios outros personagens.
Outra coisa que me agradou demais foi o fato de termos uma personagem feminina excelente e que foi desde sempre a ideia original, não foi uma mulher por ser uma imposição da sociedade, vide a época do livro, mas sim por um desejo dos autores desde sempre. Isso dÔ ainda mais poder a Mara e tempero a toda sua história.
JÔ algo que me incomodou, é que normalmente quando leio histórias de fantasia que tem um mapa, gosto de ir lendo e conferindo o mesmo, tentando absorver ainda mais do mundo que me é apresentado, mas aqui o mapa só serviu pra enfeitar a parte interna do livro. Talvez tenha sido só comigo, mas apesar de ser um belo mapa (temos ele colorido e p&b dentro do livro) achei que ele mal serviu pra alguma coisa.
- Pontos Fortes
Tensão constante
Muita Intriga
- Ponto Fraco
Mapa só de enfeite
A Filha do ImpƩrio - Raymond E. Feist & Janny Wurts
Nota: 8,5/10
#bookreview

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Foi uma feliz surpresa esse livro... Bem aquelas coisas de leitura pra um domingo chato, sabe como Ć©?
Ɖ um livro rĆ”pido e curto, porĆ©m interessante. A forma como a história Ć© contada ta sempre te instiga do a ir ao próximo capĆ­tulo entender um pouco mais sobre o que acontece com aquele sujeito no cativeiro.
O final é de fato um pouco clichê, mas ao chegar nas últimas pÔginas são tantos clichês possíveis que pelo menos eu não descobri qual deles era até o final.
Vale a pena a ler. Me divertiu. Passou o tempo e como dizem por aĆ­, nem tudo precisa ser uma obra prima, nĆ£o sendo ruim e sendo bom jĆ” ta bom kkkkk.
Algo que me incomodou bastante foi o uso exceeeeeeeessivo de referências. Sério elas estão em todo o lugar e as vezes mais referências do que história. Parece um livro feito pra adolescentes que amam essas coisas porém com uma pegada um pouco mais adulta que talvez não agradaria a adolescentes.


Nota 8/10

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O Condenado – Bernard Cornwell
Bem... eu terminei essa criança jÔ a alguns dias mas tentei dar um tempo pra ele pra ver se minha avaliação melhora um pouco.
Esse Ʃ aquele tipo de livro difƭcil de avaliar, pois Ʃ de um autor excelente, e diferente de outros livros ruins, eu consegui ler atƩ o final sem sofrer.
Mas... Isso não faz dele uma obra prima... o melhor atributo que encontro pra esse livro é que ele é... Ok!
Sim, exatamente isso, ele Ć© ok. ”Cara mas Ć© Cornwell, tu ta fumado?” Pior que nĆ£o.
Talvez por esse livro não ser no estilo que o autor estÔ acostumado, mas ainda assim... Ele não me desperta ódio, nem paixão, ele é só mais um livro que eu li.
Ponto forte, o mistƩrio fica atƩ o final, duvido vc descobrir no meio do livro.
Pontos fracos: heheheh
Bernard Cornwell – O condenado
Nota 7.5/10
#bookreview #cornwell #gallowsthief

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Cara, que sofrimento tem sido essa última semana. Como eu disse em outro post, eu evito ao mÔximo em dizer que o trabalho de alguém é ruim, mas as vezes a galera dificulta viu...
Com referĆŖncias claras e assumidas a uma campanha de RPG, este livro fala de um mundo fantĆ”stico divididos por religiƵes que seguem preceitos diferentes, uma delas ganha maior nĆŗmero de seguidores e passa a se tornar a mais poderosa do reino, sendo o próprio rei seguidor da mesma. Seus seguidores sĆ£o extremistas quando o assunto Ć© qualquer outra religiĆ£o (familiar, nĆ£o?) e após ataques estranhos acontecerem seus generais precisam descobrir se isso Ć© algo dos outros, ou simplesmente um infortĆŗnio da natureza.
Durante muito tempo essa história me pareceu captar o estilo da escrita de Tolkien (só que pessimamente), misturando com uma filosofia religiosa absurdamente forçada em existência mas que não transparece pelos personagens. O Autor joga na sua cara o tempo todo essas diferenças, numa forma de te mostrar as diversas faces religiosas, no entanto, os personagens são sem vida e não apresentam as crenças que o autor (via 3ª pessoa) tenta te empurrar que eles tenham.
O que me decepcionou bastante Ć© que eu fui buscar avaliaƧƵes desse livro e encontrei diversas avaliaƧƵes positivas, o que me motivou a dar uma chance a ele, porĆ©m, depois ao olhar com mais calma, fui percebendo que muitos dos elogios pareciam ser de “parcerias” feitas pelo autor....
Pois Ć©... Frustating huh?
Da metade pro fim eu jÔ pulava parÔgrafos loucamente, buscando que o livro logo terminasse, tamanho tédio a leitura me causava. De fato eu só li pra não perder o que paguei.
Pontos positivos:
-Ɖ uma produção de fantasia nacional (gosto de pensar que teremos coisas boas nesse sentido).
- Realmente te dÔ uma sensação de uma campanha de rpg (mal escrita, mas a sensação estÔ lÔ).
A sensação que chego ao finalizar este livro Ć©: Sabe quando vocĆŖ estĆ” no meio de uma sessĆ£o de RPG mas os players comeƧam a “ter que ir embora”? Ɖ exatamente isso. Apesar de ser apenas o volume 1 (n sei quantos serĆ£o ao todo), mas a história enrolou demais e acabou sem final, mesmo para um primeiro volume. Se tirar todos os parĆ”grafos desnecessĆ”rios e enrolaƧƵes sem sentido o livro cairia pra metade, revelando assim que ainda nĆ£o estava pronto para publicar.
Triste...
Bom, coisas pra falar mal não faltam, mas vou tentar parar aqui. Como sempre, sugiro a leitura a outros colegas para que possamos debater, talvez com outro ponto de vista, minha opinião se abrande um pouco. Torço muito pra que esse tipo de literatura nacional cresça e evolua, mas ainda não foi desta vez.
A Lenda de Materyalis - Saymon Cesar
Nota 3/10

quarta-feira, 10 de maio de 2017




Acho que a caracterĆ­stica mais marcante desse livro Ć© a sua capacidade de me fazer sentir burro.
Explico: Em grande parte das resenhas, e atĆ© no próprio livro, Ć© dito que Ć© um livro eletrizante (talvez isso seja só uma piadinha, se vc ler vai entender) e com um final incrĆ­vel. Ɖ verdade, procurem que vcs vĆ£o ver, mas eu nĆ£o encontrei nem uma coisa nem outra, deixando aquele amargo sentimento de “burrice”.

Disse que é um livro ruim? De forma alguma. Até hoje é o livro que menos gostei do King, mas não é ruim, apenas diferente...
Talvez a melhor definição pra ele seja Estranho.

A maestria dos livros do king é justamente em desenvolver seus personagens, aqui isso estÔ muito presente, tanto que vc começa se envolvendo demais com um dos protagonistas principais e conforme a história se desenrola vc vai vendo outras coisas e mudando suas opiniões.
Quem acompanha minhas publicações, sabe que quando eu gosto do livro até coloco fotos ou citações, algo que também aconteceu neste livro. Suas discussões filosóficas (e críticas) sobre o fanatismo religioso é excelente (a Sombra que vive comigo se diverte absurdos nessas horas). Porém, um sentimento linear entre eu e este livro não existe. Eu fico realmente entre um lÔ e cÔ, hora gosto, hora não gosto. Não sofri pra ler ele, muito pelo contrÔrio, o que é um ponto positivo.
O livro conta a história de um jovem garoto, de sua infĆ¢ncia atĆ© vida adulta. Ele conhece um Pastor que ajuda sua famĆ­lia e depois Ć© expulso de sua cidade. Muitos anos depois jĆ” adulto, eles se reencontram e agora o Pastor, que havia perdido sua fĆ©, volta a realizar “milagres” atravĆ©s de sua Eletricidade Secreta (finalmente a capa faz sentido rs) e a história se desenrola com algumas reviravoltas.
A referência a Frankenstein não é segredo, estÔ na capa do livro, o autor FALA que a ideia vem de lÔ e é bem notória, contudo bem distante, somente como uma referência mesmo, com aquele gostinho à lÔ King.

O Início do Livro é lento e arrastado, tem muito fluff, o desenvolver do personagem como criança e até o início da vida adulta é um pouco chato, eu só consegui me interessar pela história da metade pro final, isso pra mim é um GRANDE defeito, porém no final as coisas ficaram tão interessantes que as últimas 150 pÔginas eu li de uma vez.

O final... o que dizer sobre o final...

De fato da metade do livro pra frente, tudo corrobora para o final, da parte boa pro fim, é quase que uma direção absurda para os acontecimentos do final do livro, parece estranho, piegas e confuso, mas lembre-se, esse é um livro Estranho!

Não posso dizer que é um final ruim, ele é até eletrizante (só o final, não o livro) e meio que emocionante de fato, toda a ação do livro é usada nele (e só nele), porém a forma como o livro termina, apesar de ser bem Lovecraftiano, não me despertou nenhuma emoção fora do comum.
Achei no mÔximo interessante, nada de absurdamente espetacular. Uma coisa é certa, não espere ursinhos carinhosos, príncipes ou princesas salvando o dia, é Lovecraftiano lembra? Ou seja, vc termina Morto ou Maluco.
Confesso também, que mesmo não achando isso tudo, esse final me abriu uma ideia filosófica interessantíssima, um debate muito louco sobre o que acontece depois da morte.

“UĆ© mas vc gostou ou nĆ£o do final?”, entĆ£o, Estranho lembra? Kkkkkk.. Acredito que com o passar do tempo eu acabe atĆ© gostando, vai saber, coisas estranhas nĆ£o funcionam de forma comum.

Recomendo a Leitura, adoraria debater sobre esse livro pois ele deixa muita coisa implícita, as coisas ali estão sempre meio escondidas, nas entrelinhas. Quando vc termina de ler e deixa a história assentar na sua mente, realmente fica um desejo de debater mais sobre ela. Isso é um livro de King né, então mesmo que não dos melhores, ele sempre deixa um certo gosto de quero mais....

Stephen King – Revival
Nota: 7,5/10
#bookreview #revival #king

sexta-feira, 5 de maio de 2017


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Eu gostaria de começar esse texto me desculpando, jÔ que é de fato uma pena que o sono me tire as ideias e o jeito com as palavras, pois com certeza este pequeno livreto e seu autor mereciam mais, muito mais, do que essa simples resenha, de um pequeno fã, que tanto riu e chorou com esse grupo.
Costumeiramente eu tenho reclamado dos Ćŗltimos livros que li que eles eram grandes demais e podiam ser menores. Ironia do destino ou nĆ£o, este aqui Ć© justamente o sentimento inverso. Uma espĆ©cie de “reclamou? EntĆ£o toma!”.
Que pena este aqui não ter sido maior!!!
“DiĆ”rio do Chaves” Ć© um pequeno apanhado de textos, falando um pouco da origem do personagem e “contando” suas aventuras, assim como no seriado.
Confesso que, ao longo dessas poucas pƔginas, revisitei toda a vida, me sentindo novamente a crianƧa, o adolescente e o adulto.
Lembro, que a alguns anos atrÔs, na data do falecimento do Chespirito (sim, me sinto intimo mesmo, afinal de contas são anos e anos de admiração e convivência) eu fiz uma publicação aqui lamentando, que mais uma mente brilhante tinha se apagado e esse livro só prova que realmente brilhante era até pouco.
Ao grande autor, se eu pudesse (acredito que ainda poderei, logo logo a gente se esbarra por aí Chespi!), agradeceria imensamente pela criança que tanto riu te assistindo, pelo adolescente que pode perceber os ensinamentos escondidos por trÔs do humor que vc passava, e pelo adulto que tantas vezes chorou com a história, pureza e a ternura do menino Chaves.
Onde estiver, saiba que aqui sempre vai ter um fã, um admirador e um incentivador de tudo aquilo que vc e sua equipe produziram.
DiĆ”rio do Chaves – Roberto Gomes BolaƱos
Nota: 10/10
#bookreview #chaves